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O show de cores não deixou de aparecer para quem veio curtir o Carnaval no meio do mato!

As pessoas que decidiram fugir da agitação do Carnaval das grandes cidades e vieram para Amadamata poderão curtir o show das borboletas de Macaé de Cima! Isso mesmo: diversas espécies estão em época de reprodução e as formas, tamanhos e cores são variadas e muito chamativas. Temos borboletas azuis, amarelas, laranjas, pretas e com tonalidades misturadas.
Nesta época do ano Amadamata se apresenta como um belo destino para os amantes e observadores da natureza. Venha curtir a nossa natureza! E, para aguçar um pouco a curiosidade, segue um texto sobre o “Butterflywatching”, escrito por Alexandre Soares.

“A Observação de Borboletas, ou Butterflywatching, como é denominada pelos europeus, consiste em um passatempo que tem o seu foco nos hábitos de: observar e (principalmente) fotografar os insetos da Ordem Lepidoptera.
Tal ordem, grupo taxonômico, é integrada pelos insetos popularmente conhecidos como borboletas e mariposas. Pelo fato de serem animais diurnos as borboletas, são muito mais visíveis e, portanto, mais fotografáveis. Logo, são quase que exclusivamente, alvos únicos do praticante do passatempo, batizando assim, sua denominação na língua inglesa.
É um passatempo que surge “na onda” do seu primo mais velho o Birdwatching (a Observação de Aves). Que tem como principais metas: a elaboração de bancos particulares de fotos (sob a diversidade de borboletas observadas) e também a exposição destas coleções, a colegas de hobby.
Como já vimos alguns praticantes seriam observadores de aves que “estenderiam” o seu gosto transformando as borboletas e mariposas em alvo das suas lentes. Outros seriam fotógrafos de belos animais independentemente do grupo zoológico a que pertencessem. Estes, ao se depararem com a beleza das “flores que voam” geralmente não resistiriam e acabariam enveredando por um caminho específico tornando-se lepidopterófilos.
Existiriam ainda os admiradores específicos natos! Eles amariam “gratuitamente” esses seres de asas escamadas e por eles fariam loucuras a fim de registrá-los.
Em resumo, os praticantes do passatempo nascente seriam pessoas que munidas de seu principal instrumento, a máquina de fotografar, se dedicariam em seus momentos de folga, a incursões na natureza, visando sempre à busca de uma espécie e/ou espécime ainda não fotografado. Esta é a meta!”

Abaixo temos uma mini lista das borboletas que conseguimos identificar:

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Seda-azul, cocovado, azulão (Morpho anaxibia)
Éuma das mais conhecidas borboletas brasileiras, símbolo dos trópicos e da sua exuberância. Chamada vulgarmente de azul-seda, o azul é provocado pela refração da luz em minúsculas escamas transparentes, inseridas nas asas da borboleta, e atrai as fêmeas virgens que os procuram para o acasalamento. O macho que pode chegar até 125 mm de envergadura. A fêmea pode ser de um azul não tão metálico quanto o do macho, com os bordos das asas manchados de branco, de amarelo sobre preto .
Há fêmeas com o mesmo padrão, só que de asas amareladas ao invés de azuis. O lado ventral das asas de ambos os sexos é marrom, com manchas ocelares. A coloração azul-metálica é uma adaptação morfológica para as borboletas cujo vôo ocorre sob os raios solares diretos, pois reflete o calor. Esse azul fascinante das asas do macho serve também para atrair fêmeas virgens.
Embora habite o topo das grandes árvores de florestas tropicais, nos dias quentes e secos, cedo, pela manhã, desce aos lugares úmidos para sugar a água. Ocorre no centro e sudeste brasileiros, sendo comum no Rio de Janeiro, nos meses de verão, principalmente fevereiro. Seu vôo é alto, lento e majestoso, aproveitando as correntes aéreas, contrastando-se com o fundo verde da floresta. Os adultos machos realizam breves disputas aéreas.
Em março começa a desaparecer, depois da reprodução, ressurgindo no verão seguinte. Os ovos isolados são colocados na parte superior das folhas de diversas plantas, tais como a grumixama (Eugenia), o arco-de-pipa (Erythroxylum pulchrum) e a caneleira. As lagartas, logo que nascem, 3 mm, comem a casca do ovo e se alojam na parte inferior da folha, onde tecem uma seda para se fixarem. No crepúsculo, saem para se alimentar, voltando após para o mesmo local, onde passam o dia. Crescem lentamente e em abril ainda estão no primeiro estágio. Antes da fase de crisálida, a lagarta muda de cor, aos 40 mm, cor esta que será da crisálida, 35 mm, e que passa a cinza , pouco antes da eclosão do inseto adulto. Os pássaros são seus maiores predadores naturais. Está ameaçada pela caça criminosa, tráfico de animais silvestres e destruição do habitat.

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Fonte e adaptação de: http://borboletaskmariposas.blogspot.com.br/

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